FUNDAÇÃO DE PASSAGEM DE MARIANA¹
O nascimento de Passagem confunde-se com o de Mariana e o de Ouro Preto, naquela primitiva época das “bandeiras”, quando o Cel. Salvador Fernandes Furtado, paulista procedente de Taubaté, armou, no simpático dia consagrado à Virgem do Carmo (16/07/1696), as primeiras cabanas na praia do Mata Cavalos, às margens de um ribeirão. Pouco tempo depois, em 24/06/1698, Antonio Dias inaugurou Vila Rica, pelo vale do Tripuí. E foi o móvel do aparecimento destas três localidades tão próxima entre si: a busca aflita do metal mais precioso.
A procura do ouro, mais do que presente, fascinava aventureiros, sempre desejosos de um enriquecimento fácil e imediato, logrando assim promoção social.
O Número 1 do primeiro jornal passagense, “O Espeto”, datado de 30/09/1928, registra que o arraial de Passagem surgiu pouco depois da fundação de Mariana, em 1969, tendo já uma capela em 1710. E o dito exemplar do jornal informa ainda: “este districto possue um bom cinema, um theatrinho, importantes sociedades de beneficências, treis sociedades recreativas, uma dramática e literária, quadras de Sport, duas bandas musicais, quatro escolas públicas, sendo uma nocturna, importantes casas comerciais, botequins, bares, diversas casas, etc...” Consta ainda ter havido na Rua de Baixo um pequeno cassino ou casa de jogos. Falou-se também na existência de um campo de golfe, quadra de tênis(?) e cercado de malha.
O TOPÔNIMO: PASSAGEM DE MARIANA
A posição geográfica desta localidade, incrustada entre Ouro Preto (de que dista 8km. Sentido norte) e Mariana (4km.sul) explica e justifica o seu nome, por ter sido sempre a ligação natural e tradicional entre as duas mais antigas comunas de Minas.
Corre ainda entre os moradores do lugar a tradição oral de que este topônimo ficou devido a uma travessia difícil, estreita e perigosa por sobre o Ribeirão do Carmo onde depois se elevou a antiga ponte de pedras, no ponto em que termina a decida da Rua do Comércio. Mas merece maior crédito a explicação que lembra a conexão entre Ouro Preto e Mariana. É certo que já em 1720 havia no local uma ponte. Lê-se na História Antiga de Minas Gerais (Diogo de Vasconcelos), “Ao povo de Passagem o Conde (de Assumar) ordenou que não consentisse que os revoltosos atravessassem a ponte, mas era por eles aquela gente...”.
Em 17 de dezembro de 1938, por força do Decreto-Lei n. 148, o antigo nome Passagem foi alterado para Passagem de Mariana, a cujo município pertence até hoje.
E, assim, prosaicamente, sem outra conotação mais elevada e sim em decorrência da geografia, vingou o nome de Passagem para o simpático burgo, um humilde satélite não reclamando para si brilho próprio, entre os dois luminosos astros da história primitiva de Minas.
¹ Trecho do livro Notas históricas sobre Passagem de Mariana – Passagem até o século XXI – Mons. Flávio Carneiro Rodrigues e Profª Maria Angela Assunção Moreira
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ATRATIVOS CULTURAIS E TURÍSTICOS
Sociedade Musical São Sebastião
Sociedade Musical Santa Cecília
Escola de Samba Morro da Saudade
Escola de Samba Mirim Maestro Ataíde
Grupo GINSOL
Atelier Arte e Ferro
ASSOCIAÇÃO DE BAIRROS
Associação Comunitária Passagense
ESPORTE
Estrela Azul
Sport Futebol Club
União Esporte Club
100 Futuro
Associação Ham Tai-Humanos amantes de Tai Chi Chuan
Projeto Escolar Formação do Cidadão
EDUCAÇÃO
Escola Municipal Passagem de Mariana
Escola Estadual Coronel Benjamim Guimarães
Creche Municipal Centro Infantil Danielle Cristina Mendes da Silva
COMUNICAÇÃO
Jornal O Mundo dos Inconfidentes
·Rádio Comunitária Primeira Capital 87,9 FM
Fonte: http://www.mariana.mg.gov.br